Fugindo da controvérsia (afinal, ainda vivemos em um mundo que considera isso notícia), o Nets afirma e reafirma que a decisão de contratar Collins é estritamente por motivos de basquetebol.
Será mesmo?
Collins participou de 384 minutos na temporada 2012/13. Collins não participa de 40+ partidas desde 2007/08. Collins tem 3,6 pontos por partida, 3,8 rebotes por jogo e 0,5 tocos de média. O pivô foi contratado, segundo o Nets, por sua defesa. A última vez que teve um DWS significativo foi em 2006/07. Ofensivamente, Collins é um negativo em sua equipe.
Ignorar o potencial de ser a primeira franquia a ter um jogador abertamente gay pode trazer ao marketing do Nets é impossível. Ainda mais quando se trata de uma franquia que faz de tudo para fugir da sombra do time mais tradicional da cidado, o New York Knicks.
O timing dessa contratação também é questionável. Logo logo, Michael Sam, que participará do draft da NFL, seria o primeiro jogador a assumir sua homossexualidade enquanto ativo em uma das três grandes ligas.
"Ele está em forma". Esse foi o único elogio do Nets após treinar Jason Collins dias atrás. Nada sobre seu basquetebol. "Ele está em forma".
Acreditando nesse potencial para melhorar a imagem do time alguns executivos do Nets já pressionam para a contratação de Collins pelo restante da temporada.
Talvez um time veterano, que perdeu mais de uma partida por não conseguir manter o ritmo, poderia lucrar mais, em quadra, com um jovem da D-League. Ty Walker, Mickell Gladness, Travis Hyman. Todos jovens da liga de desenvolvimento da NBA que poderiam receber uma chance.
Nets faz história. Infelizmente um atleta abertamente gay ainda é história. Jason usará o número 98, em homenagem a Matthew Shepard, um estudante assassinado por ser gay em 1998.
Boa sorte Jason. Que esse seja o primeiro passo para um mundo onde a opção sexual de uma pessoa não seja motivo de atenção.
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