"Eu só tentei ajudar a cultura [em New York] nos três anos nos quais estive lá. Podem dizer que não correspondi à qualquer coisa, ou não joguei bem. Mas questionar o tipo de líder que sou no vestiário, nem sei de onde isso veio", disse Chandler a ESPN Dallas.
"Não faz sentido. Se você diz que responsabilizar pessoas é uma má influência, então ei, sou uma má influência".Jackson pareceu responder em um simples tweet.
Chemistry/culture? we have 1/3 roster new, every one new changes the chemistry on a team. Culture built on new behavior-fresh ideas.
— Phil Jackson (@PhilJackson11) September 21, 2014
Quando chegou ao Knicks, Chandler mostrou um pouco da energia e habilidade defensiva que havia transformado o pivô em um ídolo em Dallas. Em Nova York, Chandler sofreu com lesões, viu seu FG% cair nas três temporadas, seu TRB% também caiu e, constantemente, desapareceu nos playoffs.Mas o mais importante, e talvez o que Jackson comentou, foi a atitude de Chandler nos maus momentos da equipe.
Nos playoffs de 2013, quando o time perdia para o Indiana Pacers por 2 a 1, Chandler falou resolveu falar com a imprensa.
"Revi o vídeo e, existiam arremessos livres. Você tem que sacrificar para o melhor do time. Não digo que alguém o fez maliciosamente".Apontando o dedo para os colegas de equipe, Chandler ignorou que Roy Hibbert caminhava por cima de seu esguio corpo em quadra. Nas seis partidas, Hibbert teve médias de 13,3 pontos, 10,3 rebotes e 3,2 tocos por partida. A presença de Chandler permitiu que Hibbert acampasse debaixo do aro. Normalmente, Chandler ajudaria defensivamente, mas não foi o que aconteceu.
Na última temporada, Chandler resolveu jogar o treinador Mike Woodson na frente do ônibus. Constantemente perdido na defesa, chegando atrasado na ajuda, Chandler novamente levou os problemas do time para o público.
"Não quero trocar [a marcação]. Pessoalmente não gosto. Acho que trocar deve ser o último recurso".Tyson não deixa de ter razão, o esquema do Knicks, mudado por Woodson após o sucesso da temporada 2012-13, foi um dos grandes problemas do Knicks. A equipe não tinha o elenco certo para trocas e, muitas vezes, o diminuto Felton Spencer marcava um pivô perto do aro.
Mas, para existir química em uma equipe deve haver confiança. Quando um jogador vai para a imprensa o tempo inteiro culpar o restante do time, sem apontar o dedo para o próprio peito, o time como um todo sofre. A confiança acaba e, no final, vira um "cada um por si".
Talvez o ambiente tenha afetado Chandler, afinal, o Knicks fica no maior mercado dos Estados Unidos, com a imprensa mais exigente. Talvez volte a ser o que era em Dallas. Mas, Phil Jackson teve motivos para dizer o que disse.
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