
Uma parte da falta de sucesso é simples. O Heat perdeu o melhor jogador do mundo. Não é fácil manter a qualidade do time quando se perde tanto talento assim. LeBron James fazia o time andar. Desde armador até ala-pivô, James fazia tudo pela equipe.
Além de perder o melhor jogador do mundo, o Heat sofreu com lesões. Chris Bosh fora o ano inteiro para uma embolia pulmonar que ameaçou sua vida. Dwyane Wade entra e sai de partidas, nunca está 100%. Josh McRoberts jogou 17 partidas no ano.
Então, contando: Miami perdeu seu melhor jogador, o segundo melhor teve sérios problemas de saúde, o terceiro não consegue se manter em quadra e uma importante peça jogou pouco.
Como muitos times da NBA atual, o Heat é construído em dois alicerces de talento - eram três, mas James... - e o restante do elenco peca na qualidade. Com a saída de LBJ, Mario Chalmers e Norris Cole foram expostos. Nenhum deles é um armador de verdade. Correndo o risco de ser um pouco rude, eles estavam escondidos atrás da sombra de James, que agia como o armador na maior parte do tempo.
Sem James, e com Wade sempre lesionado, o time perdeu os jogadores que iniciavam as jogadas com qualidade.
Sério, o elenco não é tão bom. Hassan Whiteside, um pivô com alguma qualidade mas que havia sido, até então, ignorado pela NBA devido aos seus problemas emocionais, virou uma peça essencial no time.
É difícil remontar um time quando ele perdeu tanto talento como o Heat. Lutar por uma vaga nos playoffs não deixa de ser algo impressionante, quando muito decretavam o final do time. Pensem antes de pedirem a cabeça de Spo.
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