Segundo a proposta, cada equipe da NBA passaria por um ciclo pré-determinado de 30 anos. Cada equipe escolheria uma vez em cada posição do draft nesses 30 anos, sem repetir. Todas equipes saberiam exatamente onde escolheriam nessas três décadas.
Talvez visualizando a foto acima seja mais fácil de explicar. O time que escolher em 1º no ano que a roda entrar, hipoteticamente, em ação escolherá em 30º, 19º, 18º, 7º... Deu pra entender. A roda garante um escolha entre as seis primeiras a cada cinco temporadas e, pelo menos, uma escolha entre as 12 primeiras a cada quatro temporadas.
Os pontos positivos são claros. A roda elimina a vontade de "tank", perder de propósito para ter mais chances de escolher em 1º, e facilita o planejamento futuro.
Mas a roda não é sem pontos negativos. Times fracos podem demorar a escolher cedo no draft. Imagine pegar a sequência de 25, 23, 14 e 11. Será que a torcida vai aguentar saber que terá que esperar cinco temporadas para escolher entre as 5 primeiras posições?
A roda também afetaria trocas. Ao contrário de como funciona hoje, as equipes saberiam exatamente qual a posição da escolha que estão trocando. Talvez um equipe recuse uma escolha em um draft próximo sabendo que, se trocar por uma escolha daqui há seis anos escolherá alto no draft.
Uma mudança no draft não afetaria apenas a NBA. Um jogador como LeBron James, garantia de ser escolhido em 1º, poderia ficar mais tempo, ou menos, do que planejava na NCAA sabendo que, por exemplo, irá para um time ruim no draft, ou um time que tem uma estrela em sua posição, ou em um mercado pequeno, dependendo de seus interesses.
Talvez um sistema como o da NFL seja o melhor (pior retrospecto escolhe primeiro, e assim por diante), ou um sistema que utilize as últimas três temporadas para decidir as posições. O certo é que o draft da NBA precisa mudar, e a NBA parece ter aceitado isso.
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