Cinco anos atrás o New York Knicks cometeu um grande erro. Ignorando os avisos da melhor equipe médica da NBA, a do Phoenix Suns, o Knicks deu um contrato de cinco anos, no valor de US$99.743.996, colocando boa parte do salary cap nos joelhos de um jogador que, segundo o Suns, não teria mais de dois anos sem lesões repetidas.Até agora, Stoudemire participou de, apenas, 69% de suas partidas com o Knicks. Nestes cinco anos ele, lesionou as costas tentando uma enterrada antes de uma partida nos playoffs, deu um soco em um extintor após outra partida de playoffs deixando o Knicks sem um jogador em duas pós-temporadas consecutivas.
Seu contrato virou um problema para o Knicks. Enquanto não jogava nem perto de seu valor, ele impedia qualquer boa contratação para um time que começou a tentativa de abrir a janela para disputar um título com a chegada de Carmelo Anthony.
Agora, Stoudemire e o Knicks conversam sobre um buy-out. A melhor tradução seria rescisão, mas ela não explica bem a dinâmica. Normalmente, uma rescisão tem acordos prévios. O buy-out parte de uma negociação entre as partes. Posso estar errado, economistas, ajudem!
Isso não influencia a atual temporada do Knicks. A franquia ainda pagaria boa parte do contrato de Stoudemire e ele conta contra o salary cap do time. Os motivos são outros.
Isso não influencia a atual temporada do Knicks. A franquia ainda pagaria boa parte do contrato de Stoudemire e ele conta contra o salary cap do time. Os motivos são outros.
O primeiro seria deixar o agente de Stoudemire, Happy Walters feliz - isso seria um péssimo trocadilho caso estivesse escrevendo em inglês. Walters representa 23 jogadores na NBA, entre eles Jimmy Butler, possível alvo do Knicks caso o Chicago Bulls tente assiná-lo por um salário baixo, costume do time, e Shane Larkin, que tem mostrado flashes de qualidade para o Knicks.
Mas, mais importante é manter Happy feliz porque agentes conversam. Caso uma franquia faça algo que consideram errado eles avisam outros agentes. A fofoca corre solta. Sempre bom ter um relacionamento saudável com a classe.
Outra é mandar uma mensagem de que a franquia mudou. Stoudemire é mais um jogador - JR Smith e Iman Shumpert outros dois - que não compraram a filosofia de Phil Jackson e Derek Fisher. Essa iniciativa de remover os insatisfeitos e manter apenas quem deseja comprar as ideias de Fisher e Jackson é importante para o Knicks, e Stoudemire não faz parte desse grupo.
Como recompensa pelos quase cinco anos de incompetência em Nova York, Stoudemire tem, por algum motivo, o interesse do Los Angeles Clippers e Dallas Mavericks. Em Dallas, Amar'e reeditaria a dupla que já não deu certo, com Tyson Chandler. Em Los Angeles, Stoudemire deve suprir (HAHAHAHAHAHAHA) a ausência de Blake Griffin.
A comemoração terá que esperar. O buraco negro ofensivo, e avenida defensiva do Knicks segue sob contrato. Enquanto não for oficializado o buy-out, a contagem regressiva segue: 140 dias de Amar'e Stoudemire.
Nenhum comentário:
Postar um comentário