CONFERÊNCIA LESTE:
(1) Miami Heat - (8) Milwaukee Bucks
Brandon Jennings, armador do Bucks, garantiu que seu time vencerá a série em seis jogos. Na temporada regular, Miami venceu três dos quatro jogos. Talvez, a vitória do Bucks, e a derrota na prorrogação, tenham dado confiança a BJ.
A ideia de que um time com alguns bons jogadores pode derrotar um com vários excelentes atletas (três deles entre os TOP 5 de suas posições) é... É... Hum... Bom, esta foi minha reação ao ler as declarações de Jennings.
Uma esperança do Bucks fazer algum barulho nesta série: o time não tem uma defesa de transição ruim. É sabido que o Heat depende bastante do jogo de transição. Roubar bolas, pegar rebotes defensivos e sair rapidamente é o feijão com arroz de Miami. Mas, quando você começa a frase que daria esperanças ao Buck com "o time não é ruim", as coisas não vão bem para esta equipe.
O melhor que o Bucks pode querer é uma "varrida de cavalheiros" (termo que indica uma série desequilibrada, mas que termina em 4-1).
Vencedor: Miami Heat.
(4) Brooklyn Nets - (5) Chicago Bulls
Ah, Chicago. Antes da temporada começar, uma pequena torcedora do Bulls perguntou "HTG, o que você acha que vai acontecer com o Bulls sem Derrick Rose?". Nos olhos da pequena torcedora, desespero misturado com esperança, procurando uma resposta para o futuro de sua amada equipe.
"Calma", respondi. "O Bulls tem um ótimo treinador e talento suficiente para incomodar muita gente ainda. Rose fará falta, sem dúvida. Bulls não tem a peça que o coloca no patamar de elite da NBA. Mas, Bulls fará barulho".
E barulho o Bulls fez. O time de Tom Thibodeau derrotou o Nets em três dos quatro encontros. Mesmo sem Rose e com o time sendo seguro por esparadrapos. E, saúde pode ser o final do Bulls na série. Sem Rose, Com Joakim Noah, Luol Deng...
A partida será decidida no duelo de pivôs. Noah e Brook Lopez. Infelizmente, Noah voltou a sentir a lesão, o que deve ser um problema para o Bulls.
Mas, Chicago defende de maneira excelente as preferidas armas do Nets: spot-up, ISO e post-up.
Vencedor: Chicago Bulls.
(2) New York Knicks - (7) Boston Celtics
Um clássico da NBA. E, como clássico, qualquer vantagem pode ser desfeita pela vontade do adversário. Vontade o Celtics tem de sobra. O que o Celtics não tem é Rajon Rondo. O armador poderia fazer a diferença em favor do Celtics. Não é nenhum demérito à habilidade de Paul Pierce e Kevin Garnett (e Jeff Green, que surgiu como um dínamo para o Celtics no final da temporada), mas Rondo era o maestro desta banda. Sem este maestro, a coisa pode complicar para o Celtics.
O Knicks tem o cestinha da temporada. A outra vez que Carmelo Anthony teve um time bem classificado nos playoffs levou a equipe a algumas posses de bola das Finais da NBA. Hoje, Anthony parece ter amadurecido, com um time melhor do que qualquer um que teve com o Denver Nuggets ou com o Knicks, Melo parece pronto para voar mais alto.
No papel, o Knicks tem tudo para vencer a série com certa facilidade. No entanto, nunca dá Boston como uma presa fácil. Ainda mais com as lesões de New York (Amar'e Stoudemire, Rasheed Wallace, Marcus Camby, Pablo Prigioni). Será que, sem Rondo, o Celtics ainda tem energia para tirar coelhos da cartola?
Vencedor: New York Knicks.
(3) Indiana Pacers - (6) Atlanta Hawks
Paul George e Lance Stephenson surgiram como as principais armas do Pacers sem Danny Granger. Roy Hibbert foi mais efetivo no ataque no final da temporada. Mesmo assim, é na defesa que o Pacers vence. Levando ao pé da letra "defesa gera ataque" Indiana pensa em parar os adversários em primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto lugares. Depois, vem o ataque.
Atlanta tem bastante armas para contra-atacar isto. Al Horford pode tirar Hibbert do garrafão - com arremessos certeiros no ataque e defesa forte no outro lado da quadra - diminuindo a proteção no aro de Indy. Se Josh Smith não cair vítima dos arremessos longos de 2 pontos pode ter uma boa série.
Apesar de terem dividido a temporada regular com duas vitórias para cada time, uma coisa clara mudou tudo a favor de Indiana: jogar em casa e as lesões de Zaza Pachulia e Lou Williams.
Indiana tem a vantagem de jogar em casa. E os dois seguem lesionados.
Vencedor: Indiana Pacers.
CONFERÊNCIA OESTE:
(1) Oklahoma City Thunder - (8) Houston Rockets
Para voltar às Finais da NBA, o Thunder terá que passar, primeiro, por um dos modelos do time de 2011-12: James Harden. Achar que OKC é melhor sem Harden é um erro. Ainda assim, o time de OKC deve ter a vida fácil no primeiro round.
Interessante: Jeremy Lin deixou de participar dos playoffs de 2012 mesmo estando 85% recuperado da mesma lesão que tirou Metta World Peace, do Los Angeles Lakers, somente 12 dias das quadras, vai ter o primeiro gosto de playoffs. E, indo contra Russell Westbrook, Lin tem um desafio duro pela frente.
Vencedor: Oklahoma City Thunder.
(4) Los Angeles Clippers - (5) Memphis Grizzlies
A série que todos queriam, menos torcedores do Grizzlies e Clippers. Em 2012, a série de playoffs quase levou torcedores dos dois times a loucura. Em 2013, as equipes devem repetir a insanidade.
Grizzlies aposta na defesa. Clippers coloca suas fichas na genialidade de Chris "point god" Paul.
No final, o Clippers encaixa contra o Grizzlies. O maior defeito de LA é não defender as bolas de 3 pontos, coisa que Memphis não gosta de fazer. O Grizzlies vai tentar tornar os jogos em Memphis em partidas modorrentas, que se arrastam na lama. Se tivesse a vantagem de jogar em casa poderiam levar a série. Do jeito que está...
Vencedor: Los Angeles Clippers
(2) San Antonio Spurs - (7) Los Angeles Lakers
Uma série que perde um pouco do brilho pelas lesões. Spurs tem Manu Ginobili e Tony Parker. Lakers tem Kobe Bryant (fora da temporada com uma ruptura de tendão de Aquiles), Steve Nash.
Ofensivamente, o Lakers esteve bem - mesmo que não de uma maneira ortodoxa - a temporada inteira. Defensivamente... Bom, é um time de Mike D`Antoni. O tamanho da amostra é minúsculo, mas a defesa do Lakers pareceu revitalizada nas últimas duas partidas.
Spurs chega com Tim Duncan tendo uma temporada quase tão efetiva quanto seus melhores anos de NBA, dando voz aos rumores de que, na realidade, é um robô. A principal arma do Spurs está no banco. Gregg Popvich. O melhor treinador em atividade na NBA.
Lakers pode se manter encostado em algumas partidas. No final, a habilidade de Pop e seus discípulos será suficiente.
Vencedor: San Antonio Spurs.
(3) Denver Nuggets - (6) Golden State Warriors
Denver Nuggets. Em casa 38-3. Fora de casa 19-22. Um time que corre, corre, corre. E corre mais um pouco. Uma procura frenética por contra ataques e cestas no aro. O time sofre com a ausência de Danilo Gallinari, mesmo com o ataque não mudando de estilo.
Se você gosta de séries que mais parecem saídas de uma cena de Velozes & Furiosos etá é a série para você. Assim como Denver, Golden State corre. Mas os pontos do Warriors chegam de maneira diferente: cestas de 3 pontos.
Se o Warriors conseguir roubar um jogo em Denver as chances de vencer a série aumentam. Bastante. Se isto não acontecer...
Vencedor: Denver Nuggets.
*sim, os vídeos têm algo a ver com as séries.
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