Josh Smith ganha músculos, pretende jogar mais perto da cesta By: Rubens Borges No comments

De vez em quando, a gente gosta de um jogador mesmo quando nosso cérebro aceita as evidências que provam que ele mais atrapalha do que ajuda. Como aquela ex difícil de esquecer, tudo diz para você seguir em frente, mas seu coração não deixa. Assim sou eu com Josh Smith, o ala-pivô do Detroit Pistons.


O amor de Josh "the ATLien" Smith com a linha dos 3 pontos enlouqueceu os torcedores do Atlanta Hawks no passado, e agora é problema dos Pistons. Mas, uma luz no fim do túnel brilha com a intensidade do sol vermelho de Krypton perto da hora de engolir o planeta.

Smith adicionou músculo, esperando jogar mais perto da cesta.

"Estou pronto para jogar qualquer posição", disse Smith a Keith Langlois, da NBA.com. "Mas sei que jogarei bastante de ala-pivô, e esse foi meu foco ao colocar mais músculos no meu corpo para aguentar a parte física na área pintada. Joguei essa posição por tanto tempo na Liga quão grande você deve ser para aguentar, todas as noites, o impacto e a natureza física dentro da área pintada".

ERA ISSO QUE TODOS QUERIAM DE VOCÊ, JOSH!

OK, OK, acabeu meu desabafo, estou mais calmo agora. Prosseguindo.

Em 2009-10, ainda no Hawks, Smith converteu mais de 50% de seus arremessos. Já na última temporada, em Detroit, esse número caiu para 41,9%.

A diferença dos locais onde Smith tem sucesso não parece ter mudado. Bem eficiente na área restrita, nem um pouco em outros locais. O que mudou foi a quantidade de arremessos de Smith dentro e fora do semi-círculo.

Em 2009-10, 60% dos arremessos de Smith foram na área restrita, 71,5% nas proximidades da tabela. Corta para 2013-14 e apenas 30,2% de seus arremessos foram na área restrita, 45,8% perto da tabela. Em compensação, a porcentagem de seus arremessos que foram de 3 pontos saltou de 0,6% para 21,5%.

E, não vou incomodá-los com os números de cada temporada entre as duas citadas acima, mas  história se repete. Quanto mais Smith foge de perto da tabela, menos arremessos converte.

Com Jodie Meeks, D.J. Augustin, Caron Butler e Cartier Martin no elenco, Josh Smith espera uma vida mais fácil dentro do garrafão. Lotar a área pintada de gente, forçando arremessos de fora, não deve ser mais tão efetivo contra o Pistons.

Deixando os arremessos de fora de lado, Smith pode ser um problema diário para os adversário. Rápido, ele pode bater qualquer ala-pivô que o marque. Forte, ele tem capacidade física de atropelar o marcador no post up (#BULLYBALL).

Falar é barato, se Smith provar que comprou o esquema tático de Stan Van Gundy, o garrafão do Pistons pode infernizar a NBA na próxima temporada.