HIT THE GLASS

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O ataque de Princeton e o Los Angeles Lakers


Falar sobre o ataque Princeton, que o Los Angeles Lakers deve utilizar na temporada 2012-13, não é fácil. Sem um padrão certo, como o triangulo de Tex Winters, o ataque Princeton é baseado em ler a defesa e reagir. Muitas vezes não tem uma estrutura, com cortes e movimentação baseados na reação da defesa.


Ajuda quando a maior parte dos jogadores são bons dribladores e sabem arremessar de longa distância. Além disso, ter um Q.I. alto é necessário. Aí está a vantagem do Lakers. Kobe Bryant, Steve Nash, Pau Gasol são jogadores inteligentes e sabem ler a defesa.


Princeton é baseado em movimentação de bola, aqui entra Nash, que deve tentar frear o ímpeto de Bryant em forçar arremessos contra uma defesa arrumada. Este tipo de ataque deixa o ritmo do jogo mais lento, podendo ajudar o velho time do Lakers.


Bom espaçamento em quadra, movimentação constante, cortes para a cesta sem a bola, arremessos de 3 pontos e corta-luzes longe da bola são as principais marcas deste ataque


O ataque pode passar bastante pelos pivôs – ou ala-pivô no caso do Lakers – que funcionarão como armadores na meia quadra.


Com este ataque, Los Angeles confiará no Q.I. de Andrew Bynum, torcendo para que o pivô tenha amadurecido durante as férias.


Resumo:


O que o armador e ala-armadores fazem: os dois podem iniciar o ataque e devem saber a hora de aumentar e diminuir o ritmo.


O que o ala e ala-pivôs fazem: devem saber pontuar de vários lugares na quadra. De costas para a cesta e de frente. Vão armar, arremessar em diferentes áreas. Antawn Jamison é um dos protótipos de ala-pivô para este ataque.


O que o pivô faz: o pivô é um ponto importante no ataque, um alicerce, por assim dizer. Toma muitas decisões no ataque, devendo, então, ser inteligente e um bom passador.


Exemplo de uma jogada no Princeton:


Legenda: 1: armador; 2: ala-armador; 3: ala; 4: ala-pivô; 5: pivô. 
…... : drible; -----> : passe; →: movimentação; ―|: corta-luz






sexta-feira, 27 de julho de 2012

As partidas mais esperadas na temporada 2012-13 da NBA


A NBA divulgou a tabela para a temporada 2012-13. Após uma temporada cortada pelo locaute, teremos, novamente, 82 partidas por equipe.

Com a internet cada vez mais presente, ninguém está preso aos caprichos dos contratos da ESPN e Space.

Abaixo, os jogos imperdíveis da temporada 2012-13:

30 de Outubro de 2012: Boston Celtics @ Miami Heat: O atual campeão abre a temporada contra o Celtics. Ray Allen encontrará sua ex-equipe pela primeira vez desde deixar Boston.

31 de Outubro de 2012: San Antonio Spurs @ New Orleans Hornets: Pela primeira vez, Antonhy “Monocelha” Davis enfrentará uma lenda de sua posição, Tim Duncan.

1º de Novembro de 2012: New York Knicks @ Brooklyn Nets: O dono do Nets pediu, David Stern aceitou, New JerBrooklyn abre o Barclay's Center contra o Knicks, tentando aumentar a rivalidade com “irmão nova iorquino mais velho”.

16 de Novembro de 2012: Phoenix Suns @ Los Angeles Lakers: Steve Nash joga contra o Suns pela primeira vez como armador do Lakers.

7 de Dezembro de 2012: Los Angeles Lakers @ Oklahoma City Thunder: o encontro entre os finalistas da Conferência Oeste. Lakers vem com um time um pouco renovado, OKC um pouco mais experiente.

17 de Dezembro de 2012: Houston Rockets @ New York Knicks: Jeremy Lin volta ao Madison Square Garden.

22 de Dezembro de 2012: Detroit Pistons @ Washington Wizards: não é o melhor jogo da temporada, mas será o primeira após o dia do final do mundo previsto pelos Maias.

25 de Dezembro de 2012, Natal: Boston Celtics @ Brooklyn Nets: o primeiro jogo de Natal do Nets  no Brooklyn. New York Knicks @ Los Angeles Lakers: Melo x Kobe, Chandler x Gasol, Stoudemire x preguiça para pegar rebotes.

16 de Janeiro de 2013: Brooklyn Nets @ Atlanta Hawks: Se o mundo não acabar em Dezembro de 2012 (Oi, Maias!), veremos o retorno de Joe Johnson à Atlanta. JJ deve ser vaiado, já era vaiado quando era um Hawk.

27 de Janeiro de 2013: Miami Heat @ Boston Celtics: Ray Allen visita Boston pela primeira vez.

30 de Janeiro de 2013: Los Angeles Lakers @ Phoenix Suns: Steve Nash visita Phoenix pela primeira vez.

14 de Fevereiro de 2013, Valentine's Day: Miami Heat @ Oklahoma City Thunder: JOGO SEEEEEEEEI-oh, wait...



7 de Março de 2013: Oklahoma City @ New York Knicks: Após uma temporada sem visitar o MSG, Kevin Durant enfrenta seu companheiro de seleção americana, Carmelo Anthony.

13 de Março de 2013: New York Knicks @ Denver Nuggets: o tão esperado retorno de Carmelo Anthony à Denver.

20 de Março de 2013: Miami Heat @ Cleveland Cavaliers: LeBron James retorna com o anel que nunca deu ao Cavs.

Ainda sem data definida: Dwight Howard @ Orlando Magic: qual será a recepção da torcida do Magic quando Howard retornar após uma troca. Claro, se a troca ocorrer.

E, por favor, sintam-se livres para adicionar, nos comentários, quais partidas vocês mais querem assistir.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Londres 2012: As diferenças entre FIBA e NBA



NBA
FIBA
Tempo de jogo
48 minutos divididos em 4 períodos de 12 minutos
40 minutos divididos em 4 períodos de 10 minutos
Tamanho da quadra
28,6m x 15,2m
27,7m x 15m
Linha dos 3 pontos
7,28m em cima, 6,7m na zona morta
6,7m

Faltas
Limite de 6 faltas pessoais, faltas técnicas não contam como falta pessoal
Limite de 5 faltas pessoas, faltas técnicas contam como faltas pessoais
Bola presa
Bola ao alto
Alternância de posses
Circunferência da bola
74,9cm
Entre 74,9cm e 78cm
Área restrita
1,22m do aro
1,25m do aro


Tempo
Atleta pode pedir tempo.
6 pedidos de tempo regulares (2 em cada prorrogação), um de 20 segundos por tempo ou prorrogação.
Somente o treinador pode pedir tempo.
2 no primeiro tempo e 3 no segundo. Um por prorrogação.
Perder posse se marcado por 5 segundos e não passar, driblar ou arremessar
Não

Sim
Tocar a bola no cilindro do aro
Não
Sim


Defesa por zona
Sim. Mas um defensor não pode ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos sem estar, ativamente, marcando um atacante


Sim

sábado, 21 de julho de 2012

Propagandas nos uniformes da NBA: como reclamar

Recentemente, a NBA anunciou que vai votar sobre a possibilidade de colocar patrocinadores nas camisetas dos times. Logo, vários fãs da Liga rejeitaram a ideia.

Como fãs da NBA, podemos mostrar o que pensamos de algumas maneiras:

 Mandar um tweet para a @NBA com #NoUniAds. Talvez informando, de maneira educada, como a ideia é péssima.

A NBA está fazendo uma pesquisa em sua homepage. A pergunta é "Você apoia os planos da NBA de colocar patrocinadores nos uniformes?". Vocês podem votar "NO". Até agora, o resultado é de 76% para  não, 24% para sim. Está pesquisa pode indicar que os manda-chuvas da NBA não tem certeza do que fazer.

Ou, vocês podem mandar um e-mail ao vice comissário Adam Silver, que comanda a possível mudança. Seu endereço é asilver@nba.com.  Por favor, mantenham o respeito. Talvez, eles nos escutem.

Abaixo, o exemplo do e-mail enviado por mim:

To Mr. Adam Silver and NBA executives,

I am a long time [coloquem o nome do time aqui] fan. As I live in Brazil, I did everything I could to follow the NBA before the days of cable and, specially, the internet. I asked relatives and friends that went to America to bring me NBA products - jerseys, t-shirts, anything really - before we could buy them online. To sum it up, I worked hard to keep up with the NBA.

Now, I read that the League is seriously considering putting advertisement on the jerseys. As a fan, I’m subjected to a lot of advertisements. On TV and on the many games I attended. The uniform, specially on the American Leagues - is the last ad free zone.

One of the notions is that “the players are the product we come to watch”. But, you foget that, no matter who is wearing that jersey, we still root for the teams. When Shaquille O’Neal left Orlando for Los Angeles, people didn’t follow him. Magic fans remained Magic fans. We, as fans, LIKE the players, but LOVE the teams.

Putting sponsors on jerseys will, also, dilute the team brand. People WILL see the brand first, even if it is a small patch, and the team second. Soccer is proof of that.

Furthermore, I think more people than expected will stop buying NBA merchandize, I will be one of those. As an example: a few years ago, a Brazilian team went sans sponsor - former sponsorship contract ran out, it took a little while to negotiate a new one. So, to not lose any shirts sales, they started selling them without the sponsor. The sponsorless shirts were always sold out. This remains true for any team that sells sponsorless shirts.

So, I hope that reaches your screen and you take into account the myriad of fans who despises the idea of sponsors in the jerseys we love.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dream Team contra a atual seleção americana? Sem chances, Kobe!

Recentemente, o armador do Los Angeles Lakers e da seleção americana para os Jogos Olímpicos de 2012, Kobe Bryant, declarou que acredita que a atual seleção venceria, com dificuldades, o Dream Team, o time que primeiro utilizou atletas da NBA em competições da FIBA,  nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.


Charles Barkley e Michael Jordan, os dois maiores destaques do Dream Team, tiveram a mesma reação. Riram. Na verdade, o mundo do basquetebol deu uma risada coletiva – tirando alguns membros que acharam coerente a comparação.


Barkley ainda adicionou que, em sua opinião, apenas três membros do USA 2012 teriam lugar no Dream Team: Bryant, LeBron James e Kevin Durant. Discordo um pouco de Barkley. Não acho que Durant tenha provado o suficiente para tirar lugar de um membro do Dream Team – a não ser Christian Laettner.


Concordo que, após 1992, apenas três jogadores teriam lugar com o Dream Team: Bryant, James e Shaquille O'Neal. Mas, tirar quem do time?


Claro que não esperava que um atleta profissional admitisse a superioridade de um time tão facilmente assim. Especialmente alguém competitivo como Bryant. Mas, a diferença entre os dois times é clara, gritante, acachapante.


Armadores: 


Dream Team: Magic Johnson, John Stockton.


USA 2012: Chris Paul, Deron Williams, Russell Westbrook.


A única grande vantagem do USA '12 vem dessa posição: velocidade. Magic e Stockton teriam problemas com Paul e Westbrook. Mas, os membros do Dream Team tinham um Q.I. acima da média em quadra. Certamente saberiam cortar os espaços de CP3 e Russ.


Além disso, Magic poderia usar sua altura como vantagem no ataque, atropelando os armadores de 2012 no pivô – enquanto Jordan, Scottie Pippen, Clyde Drexler cortariam para cesta para receber passes. E Stockton usaria sua enorme visão de jogo e precisão nos passes.


Vantagem: Dream Team.


Ala-armadores:


Dream Team: Michael Jordan, Clyde Drexler.


USA 2012: Kobe Bryant, James Harden.


Kobe chamou o Dream Team de velho. Esqueceu que Jordan estava com 29 anos, entrando em seu auge, e Bryant já tem 34 anos, já passou de seus melhores anos no esporte. Jordan com toda sua explosão atlética e com a inteligência que demonstrava em quadra destruiria um Bryant que já perdeu boa parte de sua velocidade e reflexos.


Harden foi uma “segunda opção” para o USA '12. Enquanto Drexler, por anos, foi o segundo melhor ala-armador da NBA. Perdendo, somente, para o melhor atleta de todos os tempos, seu companheiro de Dream Team, Michael Jordan.


Vantagem: Dream Team.


Alas:


Dream Team: Larry Bird, Scottie Pippen, Chris Mullin.


USA 2012: LeBron James, Kevin Durant, Andre Iguodala.


Claramente a posição mais forte do USA '12. 


Mesmo com problemas nas costas, Bird provou que ainda tinha alguns truques guardados nas mangas. 


Mas, vamos nos focar na principal disputa aqui: James e Pippen.


Para quem acha que Pippen teria problemas maiores com James, dois vídeos:




 


Assistiram? OK.

No primeiro vídeo, já no início, vemos Pippen marcar: Magic Johnson, Anthony Mason, Glen Rice, Chris Webber, Larry Johnson. Vemos Pippen marcar na ala, no pivô, quadra inteira. Aos 2:20 do primeiro vídeo, Pippen marca um dos melhores pivôs da NBA, Patrick Ewing.

Scottie é, sem dúvidas, um dos melhores defensores da história da NBA. Podendo marcar desde armadores até ala-pivôs sem nenhum problema.

Encerrado o assunto,

Vantagem: Dream Team.

Ala-pivôs:

Dream Team: Charles Barkley, Karl Malone, Christian Laettner.

USA 2012: Kevin Love, Blake Griffin*.

De um lado, dois dos três melhores jogadores da posição na NBA moderna – podemos colocar Malone, Barkley e Tim Duncan em qualquer uma das três primeiras posições –  e Laettner, que quase não entrou em quadra em '92. Do outro, uma ala-pivô que deve se dar muito bem no jogo FIBA, Love, por ter um arremesso confiável, e outro que ainda não tem muitas armas em seu repertório, além da enterrada.

Na temporada pós-Barcelona, Barkley recebeu o troféu de MVP da NBA. Em sua carreira, Barkley não teve problemas com jogadores mais fortes que Griffin, em uma época onde o contato físico era mais intenso.

Apesar de não ser um grande defensor, Barkley lutava por cada rebote como se fosse a última posse de bola de sua vida.

Malone manteve excelentes atuações, até lesionar o joelho enquanto jogava com o Lakers em 2004. Forte, com um belo arremesso de média distância Malone poderia tirar os ala-pivôs do USA '12 da zona de conforto, ou tirar vantagem dos espaços para arremesso em uma defesa por zona.

Vantagem: Dream Team.

Pivôs:

Dream Team: Patrick Ewing, David Robinson.

USA 2012: Tyson Chandler.

Preciso realmente fazer isso? Gosto do Chandler. Mas, estamos falando de dois dos pivôs históricos da NBA. Jogadores que tiveram seu auge quando a posição significava alguma coisa na NBA.

Chandler é um excelente defensor. Na NBA atual. Nunca teve que lidar com Shaq, Hakeem Olajuwon, Ewing, Robinson, Rik Smits, Alonzo Mourning, entre outros, no auge de suas carreiras.

Vantagem: Dream Team.

O time americano que vai para Londres 2012 é  uma grande equipe. Mesmo assim, não seria páreo para o Dream Team, que despertou a paixão pelo basquetebol em tantas pessoas pelo mundo inteiro.

*na hora deste artigo, Griffin havia lesionado o joelho e esperava exames em Los Angeles. Se cortado, a seleção americana contará com Anthony Davis. Vantagem segue com o Dream Team.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Gangues de Nova Iorque - Knicks tenta tomar conta da NBA




O New York Knicks não ficou parado nesta época de contratações. Apesar de não ter nenhuma contratação de impacto como a possível troca envolvendo 28 times e 230 atletas que mandaria Dwight Howard para o New JeBrooklyn Nets, o time do Knicks reforçou seu elenco.


Além de renovar com Steve Novak e J.R. Smith, o Knicks trouxe de volta o pivô Marcus Camby, uma ajuda para Tyson Chandler.


Mas, terão sido essas boas contratações para o Knicks? *voz do apresentador da série do Batman, estrelando Adam West*


The Camby Man Can?


Marcus Camby, que participou do time do Knicks que chegou às Finais de 1999, chega com um contrato de 3 anos, com o terceiro ano parcialmente garantido, recebendo US$ 13,2 milhões. No sign-and-trade, New York mandou Toney Douglas, Josh “Jorts” Harrelson, Jerome Jordan, uma escolha no 2º round do draft de 2014 e 2015 e uma quantia em dinheiro, que será usada para pagar o salário de Douglas na próxima temporada.


Camby já tem 37 anos de idade, mas, com Tyson Chandler, não chega para tomar conta do garrafão, e sim, para jogar valiosos minutos enquanto o atual Defensor do Ano descansa, ou está com problemas de faltas.


Contrato um pouco longo para um jogador de 37 anos, mas o Knicks estava em um mato sem cachorro. Já que Amar'e Stoudemire não ajuda Chandler nos rebotes, como deveria, a equipe precisava de alguém para proteger o garrafão e dominar os rebotes quando Chandler está no banco, ou quando o time tiver problemas para assegurar rebotes.


Na última temporada, jogando 22,9 minutos por jogo, Camby teve 9 rebotes por jogo (2,7 deles ofensivos), por 36 minutos, esse número sobe para, impressionantes, 14,1 rebotes por 39min. Uma ótima ajuda para uma equipe que terminou em 15ª em rebotes ofensivos e 18ª em rebotes defensivos.


O Camby Man ainda deu 1,4 tocos por jogo (2,3 tocos por 36min). New York terminou em 27º em tocos por jogo na última temporada.


Foi um bom negócio para o Knicks. Somente dois anos do contrato de Camby são totalmente garantidos, o time se livrou do problema que se tornou Toney Douglas. A torcida não gostou da saída de Jorts. Mas, Jorts deixando o time pode ser visto como Timofey Mozgov indo para o Denver Nuggets na troca por Carmelo Anthony: um jogador grande, que não deve ter um futuro brilhante. Bom de ter no time, mas não necessário.


Stevie Knicks


Novak teve uma temporada muito boa. Pela segunda vez em sua carreira jogou mais de 8,6 minutos por jogo (18,9 mpg com o Knicks, 16,4 mpg com o Houston Rockets em 2008-09). Novak liderou o Knicks, e a NBA, em aproveitamento dos 3 pontos (47,2%) e manteve o mesmo aproveitamento em 36 minutos por jogo.


O eFG% (aproveitamento de arremessos efetivos, que leva em conta que arremessos de 3 pontos valem um ponto a mais do que os de 2 ponto) de Novak é de 67,5%.


Novak fica no Knicks por um contrato de quatro anos, US$ 15 milhões. O salário de Novak aumentou de US$ 992.680 no último ano para US$ 3,75 milhões anuais. Um pouco demais para um jogador que só arremessa dos 3 pontos, não cria seu próprio arremesso. Mas, era o caso de deixar alguém fora das mãos de um adversário direto e, torcer para que Novak mantenha o aproveitamento.


Dr. J.R. & Mr. Smith


Ah, J.R. O típico caso do atleta que, se colocar a cabeça no lugar pode ser um excelente jogador, mas nunca parece faze-lo. Smith retorna para o Knicks com um contrato de 2 anos, o segundo é uma opção do atleta, e pagará US$ 2,8 milhões no primeiro ano.


Tudo que o Knicks pagou demais para ter Novak, economizou em Smith.


Smith segue sendo aquele jogador que pode colocar seu time de volta no jogo, ou tirar do jogo, com seu arremessos fora de hora.


Sua atuação nos playoffs de 2012 foi uma das razões para Anthony passar menos a bola e tentar decidir mais sozinho. Smith passou de um aproveitamento de 34,7% dos 3 pontos na temporada regular (eFG% de 49%) para 17,9% nos playoffs (eFG% de 34,9%).


Ainda assim, por US$2,8 milhões, é uma boa pedida para o Knicks.


New York ainda adicionou o armador Jason Kidd e deve tentar alguém em troca de Dan Gadzuric. Mas, isto é um assunto para outra hora.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um vídeo enquanto a gente espera por Dwight Howard

Eu sei que a espera é difícil...


A Corrente do Bem - Como a NBA tenta ajudar o Nets




Segundo o excelente Adrian Wojnarowski, 3 times – possivelmente 4 – e 13 atletas – 14 se forem 4 times – estão tentando ajudar a troca do Brooklyn Nets por Joe Johnson a fazer sentido.

A princípio, o Nets é o mesmo time de 2010-11 com a adição de Johnson. Não muito melhor.

Se esses 4 times ajudarem o Nets a conseguir Dwight Howard, o time fica perigoso.

sábado, 7 de julho de 2012

Qual Ray Allen o Miami Heat receberá?





O Miami Heat contratou o ala-armador Ray Allen, ex-Boston Celtics. Allen é o líder em cestas de 3 convertidas na NBA. Indiscutivelmente um dos melhores chutadores da história. Principalmente do lado esquerdo da quadra.

Sem pensar muito, com o novo jogo de pivô de LeBron James, Allen e James do lado esquerdo do garrafão e linha dos 3 pontos, respectivamente, é uma ideia que já pode assustar muita gente.


Ray Allen e o "novo" LBJ do lado esquerdo. Assustador


Mas, qual Allen que o Miami Heat receberá?

Ray Allen acabou de passar por uma cirurgia para retirar fragmentos ósseos de seus tornozelos. Mesmo sendo reconhecido como um dos mais duros trabalhadores da NBA, Allen não é mais um menino. Quando a temporada 2012-13 iniciar, ele terá 37 anos de idade. Já não é mais fácil se recuperar de uma cirurgia.

Allen teve uma boa temporada regular. Mas, obviamente, sentiu muito as dores durante os Playoffs e se tornou um problema para o Celtics.

Mas, qual Allen que o Miami Heat receberá?

O da temporada regular?




Ou o dos Playoffs?



Será que a cirurgia recuperará Allen? Ou ele vai ficar entre o Ray do temporada regular e dos Playoffs?

Os números caíram bastante. O PER – uma fórmula matemática que avalia a atuação do jogador, incluindo acertos e erros. Com a média da NBA em 15 – caiu de 14,8 para 10. O eFG% - que leva em conta que arremessos de 3 valem um ponto a mais do que os de dois – passou de 56,6% na temporada regular para 47,9% nos Playoffs.

Allen deve ficar em um papel parecido com o de Mike Miller. O que seria um crime, relegá-lo ao papel de spot up shooter.

Diferente de Miller, Allen, recuperado, pode criar seus arremessos. Se voltar a ser 80% do que foi durante a temporada regular, o Heat vai ser um time ainda mais difícil de ser batido.

Mas, qual Allen o Heat receberá?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

E as negociações não param (dia 5 de Julho de 2012)


Para desgosto do pivô Dwight Howard, se continuar no Orlando Magic, a franquia renovou o contrato do armador Jameer Nelson. Nelson havia deixado seu contrato original, mas, retornou ao Magic.

O Los Angeles Clippers parece ter deixado a briga pelo ala-armador Ray Allen. Agora, Allen deve decidir entre Miami Heat e Boston Celtics.


Segundo fontes, Allen pende mais para o lado do Heat.

Boston pode oferecer dois anos, US$ 12 milhões. Miami só pode oferecer dois anos, US$ 6 milhões. Por um lado, a possibilidade maior de vencer um título com o Heat pode ser o suficiente para convencer Allen. Pelo outro, Kevin Garnett segue em Boston e o time da Bean Town quase passou pelo Heat nos Playoffs de 2012, mesmo sofrendo com lesões.


Após contratar o armador Steve Nash, parece que o Los Angeles Lakers não pretende trocar Pau Gasol ou Andrew Bynum.

Mesmo assim, Bynum segue envolvido em conversas de trocas com Dwight Howard e Gasol está, mais uma vez, nos planos de trocas do Lakers.

O Magic quer mais peças, além de Bynum, para trocar os pivôs.


O Houston Rockets apresentou uma proposta de anos múltiplos para Jeremy Lin. O armador ainda pensa se aceita ou segue testando o mercado.

Parece certo que o New York Knicks vai igualar qualquer oferta feita por Lin. Mas, o interesse do mercado vai obrigar o time da Grande Maça a pagar demais por um armador que ainda não provou merecer todo esse dinheiro.


Michael Beasley, um ala-pivô – ou será ele um ala?, vai para o Phoenix Suns. Beas receberá US$ 18 milhões em três anos.

UPDATE:



Jamal Crawford e Chauncey Billups concordaram, em termos, com contratos como Los Angeles Clippers.

Crawford deve receber US$ 25 milhões em quatro anos, com bônus não divulgados.

Billups pode receber até US$ 4,3 milhões.


O Orlando Magic ainda procura uma troca por Dwight Howard. Enquanto conversa com o Lakers, o New JersBrookley Nets ainda não desistiu.

Com a troca por Joe Johnson, as chances do Nets conseguir uma troca diminuiram, mas o time do Brooklyn segue atrás.


Brandon Bass seguirá no Boston Celtics por mais 3 anos. O ala-pivô, que o Orlando Magic concordou em trocar por Big Baby Davis - ainda não entendi essa - fechou um acordo verbal com o Celtics.

UPDATE 2:



O armador Jason Kidd estava perto de assinar com o Dallas Mavericks por 3 anos, US$ 9,5 milhões. Mas, na última hora, resolveu ir para o New York Knicks. Lá, Kidd receberá US$ 9 milhões pelos mesmos três anos.

Com Kidd, o Knicks tem um armador que defende bem com o time, tem um arremesso decente (35,4% dos 3 pontos na última temporada) e deve ser um mentor para Jeremy Lin, se o Knicks igualar a oferta do Rockets.

Além disso, o Knicks mantém a jovem sensação Iman Shumpert. Um dos melhores defensores de perímetro da NBA.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O mercado da NBA (4 de Julho de 2012)



O armador Deron Williams aceitou permanecer no Brooklyn Nets. O outro candidato era o Dallas Mavericks.


Williams aceitou um contrato de cinco anos, no valor de US$ 98,75 milhões. 


Assim, o Nets tem US$ 20 milhões anuais comprometidos com Williams, US$ 20 milhões anuais com Joe Johnson e US$ 10 milhões anuais com Gerald Wallace.


O time ainda deve tentar renovar os contratos de Brook Lopez e Kris Humphries.






James Harden pode ser um agente livre restrito após a próxima temporada se não chegar à um acordo para estender seu contrato com o Oklahoma City Thunder.


Mas, o ala Kevin Durant não espera que chega a esse pontos.


“Ele não vai para o mercado”, garantiu KD. 






Eric Gordon e o Phoenix Suns concordaram em um contrato de quatro anos e US$ 58 milhões. Gordon é um agente livre restrito e, acredita-se, que o New Orleans Hornets deve igualar a proposta.


O Suns também segue negociando com o New York Knicks. Ao que tudo indica, sem Landry Fields no negócio, o Knicks pode oferecer Iman Shumpert, Toney Douglas, Dan Gadzuric e mais dois pequenos contratos pelo armador Steve Nash.






Spencer Hawes aceitou um contrato de dois anos, US$ 13,1 milhões com o Philadelphia 76ers.






UPDATE:







O Los Angeles Lakers concordou em contratar o armador Steve Nash em um sign-and-trade.


Nash receberá US$ 25 milhões em três anos. O Phoenix Suns receberá duas escolhas futuras no primeiro round do draft (2013, 2015) e duas no segundo (2013, 2014).


Será interessante ver como Kobe Bryant se comporta com um armador que domina a bola pela primeira vez em sua carreira. Nash não resolve os problemas do Lakers no banco de reservas e em defender armadores rápidos. 


Mas, não deixa de ser uma experiência interessante.






O Knicks, que estava atrás de Nash, deve concentrar seus esforços em Jason Kidd. Mas, Kidd anunciou que prefere continuar em Dallas.


“Gostaria de terminar minha carreira lá”, disse Kidd.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sobre o contrato de Omer Asik


O Houston Rockets ofereceu um contrato de 3 anos e US$ 25,1 milhões ao pivô Omer Asik, que foi uma sensação defensiva do Chicago Bulls durante a última temporada. Minha primeira reação, como a da maioria do Twitter, foi ridicularizar o contrato.





Muito de quem criticou, o fez pela velha reação “um nome desconhecido? Bleh! Contrato horrível!”. Mas ao ver os números de Asik, a coisa muda de tom.


Asik está no percentil 96 em pontos permitidos por posse de bola. Ele está no percentil 84 na defesa do pick and roll e 77 na defesa do pivô.


As médias por partida dele não impressionam muito. Mas, se usarmos as médias por 36 minutos jogados, consegue se ver melhor o valor do contrato. Asik tem 7,6 pontos, 13 rebotes, 4,7 rebotes ofensivos, 2,5 tocos e arremessou 50,6% em cada 36 minutos em quadra.


Sem Asik em quadra, o Bulls permitiu 97,6 pontos a cada 100 posses de bola do adversário. Um belo número. Com Asik, o time permitiu 89,7 pontos por 100 posses. Uma diferença de oito pontos a menos.


No ataque é onde Asik não contribui. Tirando os 4,7 rebotes ofensivos por 36 minutos, ele é foi um empecilho ao ataque do Bulls. Chicago fez 106,9 pontos por 100 posses com Asik no banco, na última temporada. Este número seria bom o suficiente para ser o 3º melhor ataque da Liga. Já com Asik em quadra, Chicago fez, apenas, 98,8 pontos por 100 posses. Seria o 24ª melhor ataque da NBA. 


Asik também ainda não se ajuda perto do aro. Ele converteu 52% dos arremessos no aro, 12,1% pior do que a média dos pivôs da NBA.


Realmente, Asik é um jogador defensivo. Por enquanto, em sua carreira, ele não representa perigo no ataque. Mas, com a escassez de pivôs na NBA, e a maneira como Asik protege o aro – ainda mais se levarmos em conta que ele tem que ajudar Carlos Boozer na defesa, um grande buraco – o contrato ganha mais sentido.


Sentido que aumenta ainda mais quando se descobre que o contrato é “back loaded”, ou seja, Asik receberá a maior parte do salário no último ano. Recebe US$ 5 milhões no primeiro ano e US$ 5 milhões no segundo, nada absurdo para ele, e no último, recebe o restante.


Agora, lembrem que este último ano de contrato pode ser usado como isca para trocas com equipes que queiram se livrar de salários e pegar um jogador que está no “ano de contrato” - como os americanos chamam o último ano de um contrato.


É o melhor contrato possível para a franquia? Talvez não. Mas, com o buraco deixado por Yao Ming, e a possibilidade de usar o último ano de contrato, quando vai receber a maior parte do salário, como isca de troca, também não é uma oferta a ser ridicularizada.
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