HIT THE GLASS

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A troca que não quer morrer: Kobe no Knicks

Nem sempre vale a pena falar sobre um assunto. Mas, quando ele aparece o tempo inteiro na internet, perguntam para você na vida real e não param de falar sobre, talvez seja hora de, bom, falar sobre. O rumor que não quer calar: Los Angeles Lakers mandaria Kobe Bryant para o New York Knicks por Amar'e Stoudemire.


Se eu acho que acontecerá? Não. Muita gente discorda, prevendo uma reunião entre Kobe e a dupla Phil Jackson/Derek Fisher na Grande Maçã. O bom início de temporada de Amar'e Stoudemire e péssimo início de Kobe Bryant (O time perde por menos com Carlos Boozer em quadra, NetRTG -30 com Carlos Boozer e -31,1 com Kobe) poderia ser um motivo, não muito forte, para efetuar o negócio.

Mas, uma possível troca não traria benefícios para ninguém. Como uma passada no McDonald's depois da balada.
Lado do Knicks: Dinheiro, bufunfa, verdinhas, grana. Os planos do Knicks são claros. Economizar para os free agents de 2015 é o primeiro passo. Depois de anos amarrados ao contrato de Stoudemire, New York finalmente está perto de ter uma flexibilidade para correr atrás de craques. Trocar por Kobe seria machucar essa flexibilidade imediatamente.

Kobe tem uma USG% alta, ainda neste estágio de sua carreira. O Knicks estaria trocando seis por meia dúzia. Dois jogadores que saem do sistema ofensivo e ignoram a movimentação dos companheiros. A diferença é que Stoudemire joga com restrição de minutos, apesar de reclamar, seu nome não carrega o peso do de Bryant, uma reclamação não surte tanto efeito.

É perfeito? Não, longe disso. Mas, SG é a posição na qual o Knicks mais tem gente. JR Smith, Iman Shumpert e Tim Hardaway Jr. Sem se livrar de um desses, Kobe seria repetitivo na rotação e quebrar a possível evolução de um dos jovens.

E, não sei se mencionei antes: grana, flexibilidade.

Não é tudo ruim, Kobe conhece o triângulo e poderia ajudar o Knicks na adaptação, mas tomando muitas posses para perseguir Michael Jordan na lista de pontuadores da NBA.
Lado do Lakers: O contrato televisivo do Lakers é baseado em audiência. Kobe, mesmo abaixo do que era, ainda é um sucesso de IBOPE. Perder Kobe seria um golpe no orçamento de um time que gasta muito como Los Angeles.

A recusa de Dwight Howard machucou muito a imagem do time. Aquela coisa de "TODOS querem jogar no Lakers" perdeu um pouco do seu brilho. Cuidar de Kobe pode mandar uma mensagem, mesmo que falsa, de que o time cuida dos seus. Perguntem ao Shaquille O'Neal.

Kobe passou a carreira inteira como um Laker. Mesmo que tenha tentado escapar como Snake Plissken em 2007, ele é um Laker. Seria uma sacanagem tirá-lo do time agora, ainda mais para vê-lo perseguir o sexto título com outra equipe.

Assim como o Knicks, nem tudo é desvantagem: sem Kobe o time poderia começar sua reconstrução mais cedo. E Amar'e pode roubar minutos de Boozer até Julius Randle voltar na próxima temporada. 
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