HIT THE GLASS

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Onde Michael Beasley pode ajudar o Miami Heat

O Miami Heat fechou um contrato para contar com o problemático Miachel Beasley. Beasley terá uma chance de se juntar ao time, se impressionar no campo de treinamentos do Heat. Para garantir seu contrato de um ano, US$ 1,145,685, Beasley deverá ser aprovado no campo de treinamentos. Será que Beas pode ajudar o atual bicampeão?
Beasley se encontra em uma situação delicada. A promessa de potencial deu lugar à preocupação de um jogador descompromissado, com um conhecido problema com drogas e que nunca atingirá um alto nível de produção.

No fundo, é uma contratação de baixo risco, grande recompensa. Se Beasley colocar a cabeça no lugar será um jogador de muita utilidade, pelo mínimo de veterano. Se não ser achar, bom Miami gastou o mínimo de veterano apenas.

Existe uma pequena janela de possibilidades para Beasley ajudar o ataque do Heat. Ficou claro na última temporada que o Miami Heat caça arremessos de 3 da zona morta. Mais de 52% dos arremessos de Shane Battier durante a temporada regular foram de 3 pontos da zona morta, 41,9% dos arremessos de 3 de Ray Allen foram do mesmo local. Ora, 42 dos 74 arremessos de 3 de Chris Bosh foram dali.

Estatisticamente, o arremesso de 3 da zona morta é o segundo mais fácil da NBA, perdendo apenas para bandejas/enterradas. E o Heat sabe disso.



ou


E mais essa, sem vídeo:


Pela foto, fica claro o uso de Battier e Allen, este último na zona morta, buscando o arremesso dali. A defesa do Bulls eventualmente de recuperou nesta jogada, mas Miami foi direto para Allen.

O arremesso de 3 do Heat serve como uma espécie de ventilador para o ataque. Usando LeBron James e Dwyane Wade para atrair as defesas para dentro do garrafão, os arremessos de 3 pontos da zona morta aliviam o calor.

E aí entra Michael Beasley.


No mar de vermelhidão (lembrem: vermelho = ruim) dos arremessos de Beasley na última temporada, a zona morta na esquerda aparece como uma ilha de probabilidades. O lado direito não é exatamente ruim também.

Se Miami conseguir trabalhar com Beasley em momentos esparsos, o ala pode ter um pouco de sucesso, reavivando sua carreira.

Beasley não é Battier. Ao contrário de Shane, Super Cool Beas apresenta um problema para o Heat na defesa. E não terá a eficiência de Battier no ataque.

Até ofensivamente Beasley tem tido problemas. O PER é uma estatística que ignora a defesa e usa quase que exclusivamente números ofensivos. Desde sua primeira temporada, o PER de Beasley foi de: 17.2, 16.1, 15.5, 13 e, finalmente, 10.8 na última temporada. Verdade, PER é uma simplificação que me desagrada, mas é uma maneira de ilustrar como Beasley tem poucas chances de ajudar o Heat.

Poucas, mas elas existem.
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