A notícia do coup d'état de Jason Kidd pegou o mundo do basquetebol de surpresa, mas parece que a coisa toda teve início em Dezembro. Kidd revelou sua preocupação com a qualidade das decisões de Billy King, gerente geral do Nets. Kidd afirmou não acreditar no poder de decisão e planejamento para o futuro do GM.
No começo, Kidd não sugeriu seu nome. O neófito treinador sugeriu algum russo que pudesse tomar um cargo acima de King para controlar o time. Um pouco depois, executivos do Bucks pediram permissão para falar com Kidd, tendo a permissão negada. Kidd ficou sabendo e resolveu forçar a mão.
Com a possibilidade de uma proposta de outra franquia, Kidd viu a chance de pressionar o Nets. O ex-armador pediu um cargo acima de Billy King, aquele mesmo cargo que pediu para ser inventado e controlado por um russo meses atrás. Kidd queria o controle da franquia, algo como Doc Rivers ou Gregg Popovich.
Kidd será contratado como treinador, inicialmente. Acredita-se que Milwaukee recusou o cargo de GM ou presidente no momento, como estratagema para diminuir o valor que Brooklyn pediria como compensação. Caso admiti-se que Kidd acumularia os cargos de executivo e treinador Brooklyn insistiria em uma escolha de primeiro round. Apenas como treinador Milwaukee entregou duas de segundo round.
Larry Drew, o treinador do Buck no momento da confusão, não sabia que seria demitido e só foi mandado embora após Milwaukee acertar as coisas com Kidd e o Nets. Drew não tinha segurança em seu emprego, mas a maneira como as coisas aconteceram certamente deixará um gosto amargo na boca do treinador.
Kidd deverá participar do restante das decisões de pós-temporada do Bucks. Enquanto isso, o Nets busca um treinador. Lionel Hollins e George Karl aparecem como favoritos. Mark Jackson e o italiano Ettore Messina também tiveram seus nomes citados.
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